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Um Ano Novo “solto das patas”
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Um Ano Novo “solto das patas”

A cada Ano Novo, uma nova esperança. Sem pressa. Tudo ao seu tempo, tal qual lagarta esperando virar borboleta. Um olhar de campo aberto, de liberdade e, ao mesmo tempo, de identidade com a terra!
E, por ser muito ao gosto do gaúcho, um pouco de humor (embora atrasado, igual bola de porco!)...
Tchê! Com toda essa pandemia, o ano (xô, 2020!) foi preto e sem cheiro! Curto, igual cagada de pato. Perigoso como porre de licor. E mais escuro que consciência de bolicheiro.
Mas, que esse 2021 – que deu oh! de casa na porteira e já chegou – seja louco de especial como namoro novo. E pra quem passou o ano pelado igual osso de rabada, que tudo venha como chuva fina em lavoura.
Que o Ano Novo seja claro como chama de candeeiro e mais alegre que ganso novo em taipa de açude.
Encare o Ano Novo, faceiro igual guaipeca de açougueiro. Que vivas tranquilo e esparramado, como lagarto ao sol e não sofras como filhote de passarinho em mão de guri.
Que nesse 2021, não te canses como cavalo de carteiro, nem se preocupe, igual noiva de milico em época de revolução. Não te judies, igual joelho de noviça em Semana Santa, nem fiques de cara enrugada igual pescoço de peru.
Neste ano, “permita-se”. Já que, na “virada”, enfeitado igual burro de cigano, passou mais faceiro que égua com dois potrilho e comendo a vontade, igual padre em quermesse.
Mas tu sabes, tchê! Nada na vida vem de graça. Terás que se virar mais que minhoca em cinza; ser esperto igual cavalo de contrabandista. E te grudes nas oportunidades, igual xamixunga em canela de piá.
No Ano Novo, não vivas só de gauderiadas. E que tudo aconteça “nos conformes”: bom, como beijo roubado; protegido, igual afilhado de coronel; folgado, igual açougueiro em Semana Santa e organizado igual piquenique de freira.
Dá até pra arriscar (tal qual cascudo atravessando galinheiro!): vai ser um ano de “saltá butiá dos bolso!”.
Por isso, índio velho, tu que anda rengueando pela vida, mais perdido que filhote de perdiz e enrolado igual fumo em balcão de venda, lembre-se: só se afirma nos arreios da vida, quem se estriba na proteção do Patrão Celestial.
E pra fim de conversa - que por sinal tá mais comprida que língua de sogra – que o abrir da porteira deste ano de 2021 faça, de cada um, o vivente mais faceiro (igual lambari de sanga!) nesta Estância de São Pedro do Rio Grande do Sul.... a nossa terra!

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