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A CRISE DA ÁGUA
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A CRISE DA ÁGUA

 

 

Desde o ano passado a região tem sofrido com o abastecimento irregular de água, o que tem gerado acirradas discussões especialmente nas redes sociais. Apesar de cobrir 71% da superfície do planeta, 97,3% é água salgada e apenas 2,7% é água doce. Mas a quantidade de água disponível é ainda mais insignificante, pois a maior parte da água doce está nas geleiras, nas neves eternas, nas águas subterrâneas e nos pântanos, restando um percentual muito baixo do volume da água doce existente, algo em torno de 0,1% a 0,3%, os quais estão em rios e lagos. O Brasil devido à sua geografia e clima é um dos países com maior disponibilidade de recursos hídricos. Assim temos 12% do total de água doce de superfície do mundo. Devido a essa abundância ocorrem excessos e desperdícios, tanto por parte dos gestores públicos como pela população. A irrigação de lavouras corresponde a 73% do consumo de água, 21% vão para a indústria, enquanto que apenas 6% destinam-se ao consumo doméstico. A descarga no vaso sanitário tradicional usa de 10 a 16 litros de água. Cada minuto no chuveiro são 15 litros; lavar roupa, 150 litros; escovar os dentes com torneira aberta, 11 litros; lavagem do automóvel com mangueira, 100 litros. A quantidade de água na Terra é praticamente invariável há centenas de milhões de anos. Ou seja, a quantidade de água permanece a mesma, o que muda é a sua distribuição e seu estado. Todos esses dados foram retirados do livro “A água na visão do direito”, de Wellington Pacheco Barros, desembargador aposentado do TJ-RS. A água é um bem público. Os mananciais de água pertencem aos Estados ou à União, dependendo onde se situem. A população paga para que a água seja tratada e potável. Por ser um bem essencial à vida e finito, para evitar as crises de abastecimento é preciso que todos façam a sua parte. O poder público com o abastecimento condizente com o aumento crescente da população. E os consumidores com o uso racional da água tratada evitando desperdícios. Soluções alternativas como aproveitamento da água da chuva e reaproveitamento da água também são necessárias. Também é preciso a preservação dos mananciais e educação ambiental. Privatização ou municipalização do serviço de abastecimento é quase impossível aqui na região, pois o valor da indenização da infraestrutura de abastecimento existente seria milionário, além de levar anos em possíveis discussões judiciais. O problema é real e imediato, necessitando de atitudes concretas e urgentes.

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