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Atraso gera aflição pela segunda dose
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Atraso gera aflição pela segunda dose

O atraso no repasse da segunda dose da Coronavac está deixando aflitos os idosos que precisam completar a vacinação contra a Covid-19. O imunizante esgotou em Canela na terça-feira (20) e aproximadamente 300 pessoas aguardam para receber a vacina produzida pelo Instituto Butantan. Um novo lote deve ser enviado para o Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (23). Serão quase 243 mil doses, incluindo 50,2 mil da Coronavac. No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde não sabe ainda a quantidade de imunizantes que será encaminhada para Canela.
Conforme a secretária da Saúde, Patrícia Valle, parte das pessoas com idade entre 68 e 69 anos receberam a segunda dose, mas o atraso no repasse compromete a campanha em Canela. “Vários outros municípios relataram que não possuem a segunda dose. Temos uma previsão de recebimento, mas não sabemos se vai contemplar a todos. O Estado mandou aplicar e não está conseguindo manter a quantidade”, afirma a secretária.
Patrícia observa que está cobrando soluções para a falta de imunizantes junto ao Estado. O novo lote chega a Caxias do Sul no sábado (24) e o trabalho de vacinação deve ser retomado no começo da próxima semana. O calendário de aplicação da AstraZeneca continuou normalmente em pessoas com 61 anos ou mais nesta semana.


NÃO COMPROMETE
O Departamento de Vigilância Epidemiológica emitiu comunicado explicando que tomar a segunda dose alguns dias após a data recomendada pelo fabricante não compromete a imunização, e não há perdas dos efeitos da 1ª dose. Conforme os estudos clínicos e a indicação na bula, o intervalo entre a primeira e a segunda da Coronavac deve ser de duas a quatro semanas entre as doses. “Se a pessoa não fizer a 2ª dose no período recomendado, poderá fazer posteriormente sem problemas, pois não ocorrerão perdas na resposta imunológica e também não existe necessidade de repetir a primeira dose”, diz o texto.


COMORBIDADES
Após a imunização das pessoas com mais de 60 anos, a nova etapa da campanha deve contemplar os grupos prioritários. Conforme Patrícia, a administração municipal aguarda as orientações para definir a ordem de imunização. Os grupos também devem ser vacinados em ordem decrescente de idade.

Atraso gera aflição pela segunda dose

VACINAÇÃO CONTRA A INFLUENZA TEM BOA PROCURA

A campanha nacional de vacinação contra a Influenza (gripe) está registrando boa procura em Canela. Conforme a enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Magali Dell Valle Cavinato, foram aplicadas mais de 2.400 doses em crianças acima dos 6 meses e menores de 6 anos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde e indígenas. “Apesar de não ter aulas, estamos registrando um movimento bem satisfatório na vacinação das crianças, que fazem parte do público-alvo”, afirma Magali.
A enfermeira destaca que é importante que as pessoas respeitem um intervalo mínimo de 14 dias entre as doses da vacina contra a gripe e a do coronavírus.
As unidades de saúde dos bairros Canelinha, Leodoro de Azevedo, Santa Marta, São Luiz e Centro Materno Infantil são os locais que aplicam as vacinas, das 8h às 16h30, sem fechar ao meio-dia. É necessária a apresentação da carteira de vacinação para as crianças, CPF, cartão do Sus e comprovante de residência.

Atraso gera aflição pela segunda dose

FEBRE AMARELA TAMBÉM NA PAUTA DA IMUNIZAÇÃO

Intensificar a vacinação contra a febre amarela nos municípios da região, caracterizados como prioritários para as ações de controle da febre amarela no Rio Grande do Sul, é a orientação do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS). Na lista, está Canela. A Secretaria de Saúde de Canela informa que a vacina está sendo disponibilizada nas terças-feiras, no Centro Materno Infantil e nas Unidades de Saúde do Santa Marta e São Luiz e, nas quintas-feiras, nas Unidades de Saúde dos bairros Canelinha e Leodoro de Azevedo, das 8h às 12h e das 13h às 16h30.
A secretária de Saúde, Patrícia Valle, ressalta que “estamos realizando essa orientação porque a vacinação é a forma mais eficaz de se proteger contra a febre amarela e é essencial para eliminar a doença no nosso Estado. Canela não é considerada uma área de risco, porém, acreditamos na necessidade de um cuidado especial”, ressaltou.
A Secretaria de Meio Ambiente, Urbanismo e Mobilidade Urbana alerta a população que o macaco bugio não transmite a febre amarela. Quem transmite é o mosquito que vive na copa das árvores. Quando há circulação do vírus da febre amarela, os bugios começam a morrer porque são mais sensíveis e alertam as pessoas para se prevenirem.
Moradores que encontrarem bugios mortos devem comunicar imediatamente a Vigilância Ambiental pelo telefone 3282.5170. “Ajude a preservar os animais que vivem em Canela. O bugio não transmite febre amarela”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Jackson Müller, que também é biólogo.

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