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Cozinha Gaúcha – Um pouco de história
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Cozinha Gaúcha – Um pouco de história

Aos amigos Fabinho, Bárbara e João

A história e o folclore de um povo, via de regra, tem grande parte desenvolvida no assunto culinária. Na verdade, duas coisas levam os pesquisadores nesse assunto: a riqueza da culinária e a curiosidade natural para se provar novos temperos...
O saudoso pesquisador e folclorista Dante de Laytano (a quem devo muito do que sei!) em seu livro “Folclore do RS – costumes e tradições gaúchas”, traz esta bela página:

“O folclore repousa em grande parte de sua vivência ainda na cozinha. Um manancial que abrange desde os temperos, os molhos e as guarnições, vindo dos materiais da carne à verdura, peixe à galinha, farinha, doçarias, etc.
O gaúcho cultiva seu paladar. Tem seu gosto e sua preferência número um na carne. É um tabu. Precisa comer carne todos os dias. Então, a cozinha do gaúcho vindo dos tempos históricos, quando as fazendas eram fábricas domésticas de alimentação. Fazia-se de tudo n fazenda.
A cozinha centralizava a atividade principal da cassa. O churrasco, todo soberano, absoluto e onipresente ou a carne de gado ou a carne de ovelha, raramente o porco, dominavam o menu.
A fabricação nas estâncias vinha com a manteiga, o queijo da campanha, o requeijão e pão de centeio, etc. O arroz carreteiro e o charque eram quase sempre como pratos chefes. A canjica e sua importância, mais o milho e suas variedades entram mais tarde na evolução do Rio Grande do Sul quando vieram os alemães e italianos. Não mudaram o paladar por inteiro do gaúcho, mas contribuíram com novos pratos europeus. Nas fazendas, a caça da perdiz e do marrecão era um festim. O peixe era muito raro, a não ser o pescado uma vez que outra nos rios, arroios vizinhos, açudes e lagos.
Evidente que os assados invadem a cozinha do gaúcho, seja em que período for. O arroz e o feijão representam a constante brasileira na vida pastoril e urbana do Rio Grande do Sul.
As receitas regionais se dividem em áreas geográficas como a zona alemã, na zona italiana, uma parte especial para a orla marítima e a zona da campanha, as zonas urbanas e a fronteira.
Os pratos com carne bovina vão do cozido com pirão, fervido ou puchero, mais carne frita na panela ou ensopado de carne com aipim. O churrasco de charque com pirão ...............”.

Mais ainda, essa culinária desdobra-se nas receitas típicas de cada etnia, das receitas com produtos agrícolas, receitas de caças (com pêlo e/ou com pena, etc)......... E tudo o mais que forma o que temos hoje, em termos de culinária típica do Rio Grande do Sul... a nossa terra!

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