folclore é, nada mais nada menos, do que a radiografia fiel de um povo, seus usos e costumes, principalmente no interior desse Brasil grande de Deus.
Os textos abaixo, bem comprovam o assunto...
O Lobisomem
O lobisomem é a figura mais popular do folclore brasileiro, tanto que frequenta as novelas de TV. Diz a lenda que ele aparece à meia-noite, nas sextas-feiras, quando é lua cheia. Que a maldição – homem se transformando num lobo / cachorro – recai sobre o sétimo filho de uma família cheia de pecados. E, que para desencantar o lobisomem, basta feri-lo com pau ou pedra, sangrando-o, um pouquinho que seja.
Não se deve usar arma de metal, pois no dia seguinte os ferimentos vão aparecer no corpo de quem feriu o lobisomem. Por fim, acredita-se que o lobisomem gratifica muito bem a quem o desencanta.

Pára-choque de caminhão
“Para uma alma faminta, todo amargo é doce”.

Crenças brasileiras (e verdades.):
Mel que cristaliza não presta: (o açúcar do mel pode cristalizar);
Leite de mãe é ralinho, fraco: (não há leite melhor para o bebê!);
Ovo quando faz barulho está estragado: (todo ovo chacoalha porque contém ar, para não estourar);
Leite com manga faz mal: (frutas combinam com qualquer alimento. Leite também);
Melancia com leite é veneno: (quando o lastimado passa dos limites comendo uma melancia inteira... pode ser veneno, sim!).
Ainda sobre o tema lobisomem, um pequeno diálogo:
- Compadre, lobisomem “izeste”?
- Claro!!! Pois se “izeste” o nome, com certeza “izeste” o bicho!
Dia 22 de agosto é o Dia Internacional do Folclore que, como vemos, nos mostra as coisas simples que povoam o imaginário do homem.
E, para a data, na próxima semana aqui neste espaço, a maior de todas as lendas gaúchas: a Lenda do Negrinho do Pastoreio, um verdadeiro símbolo da cultura do Rio Grande do Sul... a nossa terra!