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FORÇAS DE SEGURANÇA AVANÇAM NA GUERRA CONTRA O TRÁFICO
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FORÇAS DE SEGURANÇA AVANÇAM NA GUERRA CONTRA O TRÁFICO

FORÇAS DE SEGURANÇA AVANÇAM NA GUERRA CONTRA O TRÁFICO

O combate ao tráfico de drogas é uma batalha diária travada pelas forças de segurança em Canela. A repressão ao comércio de entorpecentes é uma luta incessante nos últimos anos. Porém, os resultados alcançados até o momento comprovam a eficácia dos trabalhos desenvolvidos pela Polícia Civil e Brigada Militar (BM).

Todos os dias há notícias referentes a prisões decorrentes de vendas e apreensões de substâncias ilícitas, o que evidencia que não basta somente às corporações agirem na repressão, mas há uma cristalina ausência de políticas públicas para barrar o consumo de drogas.

Dados da BM revelam que, desde o início do ano até o dia 20 de setembro, 92 pessoas foram presas por tráfico de drogas e outros 132 casos de posse de entorpecentes foram registrados em solo canelense. Já em Gramado, no mesmo período, foram 25 ocorrências por tráfico e 213 por posse de entorpecentes que foram atendidas pela Brigada. “Aumentamos o policiamento ostensivo, bem como direcionamos nossos recursos humanos e materiais em barreiras de fiscalização e controle, o que nos proporcionou aumentar a sensação de segurança, bem como efetivar várias prisões, entre elas, aquelas referentes ao tráfico de drogas”, avalia o comandante da BM em Canela, capitão Ubirajara da Rocha Dill. O oficial ressalta que ações planejadas e direcionadas a repressão a venda e ao consumo de entorpecentes contribuem para o enfraquecimento das organizações criminosas que atuam no varejo das drogas. “Atingimos o coração das associações criminosas, que tentam capitalizar recursos com a venda dos entorpecentes. Seguiremos firmes atuando na prevenção e no combate.”, garante Dill.

Além das mazelas sociais que fomenta, o tráfico também é porta de entrada para outros tipos de crimes, com uso de violência, entre eles, os delitos contra a vida. Nos dez primeiros meses de 2023, ocorreram em Canela cinco homicídios, sendo três ligados ao varejo das drogas. Carlos Alexandre da Rosa foi morto em 19 de abril com uma facada no bairro Canelinha. A vítima tinha envolvimento com o comércio de drogas. No dia 26 de abril, Márcio Tomaz Velho foi outra vítima do comercio de entorpecentes. Ele foi assassinado a pedradas no bairro Santa Marta. O homicídio de Roni Inácio de Oliveira ainda não está esclarecido, mas a tendência é de que esteja relacionado com o varejo dos entorpecentes. Roni foi morto á tiros no bairro Ulisses de Breu em 11 de setembro.

Há alguns anos, a cidade e a região vivem uma nova realidade quanto ao crime organizado, em especial o comércio de maconha, cocaína, crack e outras substâncias. A atuação de facções potencializou o tráfico e outros crimes correlatos a venda de entorpecentes, tornando os trabalhos dos órgãos de segurança ainda mais desafiadores.

 

FORÇAS DE SEGURANÇA AVANÇAM NA GUERRA CONTRA O TRÁFICO
OPERAÇÃO recente prendeu maior quadrilha do tráfico em Canela

 

AÇÕES FOCADAS NAS PRINCIPAIS LIDERANÇAS

A estatística mostra que a Policia Civil efetuou dezenas de prisões ligadas ao tráfico de drogas. “Muitas delas importantes, focadas nas principais lideranças e com apreensões significativas de drogas”, comenta o titular da DP de Canela, delegado Vladimir Medeiros. “Há diversas apreensões importantes no ano. Os números não indicam crescimento de consumo na cidade”, completa.

“Os resultados no combate ao tráfico de drogas em Canela são muito superiores aos resultados médios no país, com a identificação e prisão dos principais traficantes da cidade e a apreensão de grandes quantidades de drogas. A venda e o consumo de drogas são realidade no cotidiano em todas as sociedades no mundo. Nosso esforço diário é obter os melhores resultados possíveis”, ressalta Medeiros.

A atuação das facções vem refletindo nos bairros da cidade, onde os grupos criminosos rivais buscam conflagrar as áreas e por vezes acabam em confronto armado. “Nos locais em que o tráfico tenta avançar, prontamente combatemos, além de atuarmos também preventivamente, evitando que avance para outros territórios”, afirma o delegado.

Em recente operação, após seis meses de investigações, o principal grupo que controla a venda de cocaína na cidade foi desbaratado e o líder da quadrilha foi novamente parar atrás das grades.

A ofensiva da corporação foi desencadeada na manhã de sexta-feira (15) e mobilizou 70 policiais civis para o cumprimento de 89 medidas judiciais, incluindo cinco mandados de prisões preventivas e 14 mandados de busca e apreensão. O principal alvo foi detido no Centro de Canela.

O homem é apontado como chefe de um esquema de venda do entorpecente e tem ligações com uma facção com base no Vale dos Sinos. A estimativa é de que o bando liderado por ele movimentava mais de R$ 300 mil por mês com a venda de cocaína por meio de teleentrega. Usuários de maior poder aquisitivo formavam a maioria da clientela abastecida pelo criminoso e seus comparsas. Além do bandido, também foram presas na operação a sua esposa e a sogra, que o auxiliavam no varejo das drogas. O gerente da quadrilha que coordenava as vendas ilícitas também foi preso.

Ao todo, a operação prendeu seis pessoas, sendo quatro preventivamente (por prazo indeterminado), outras duas em flagrante por tráfico de drogas e oito veículos foram recolhidos. Na frota, estão inclusos automóveis e camionetes de luxo importadas que somam quase R$ 1 milhão. A Justiça autorizou quebras de sigilo e bloqueio de valores em contas-correntes de todos os membros do grupo investigado.

 

AO GANHAR LIBERDADE, LÍDER VOLTOU A COMANDAR GRUPO

O líder do comércio de cocaína em Canela tem vasto histórico de inquéritos e processos por tráfico de drogas, inclusive tendo sido encarcerado anteriormente, mas ao ganhar liberdade retomou o comando do grupo que seguiu atuando na venda de cocaína no período em que ele esteve recluso. A quadrilha abastecia pequenos pontos de tráfico quase que diariamente, movimentando grande volume de cocaína ao mês.

O grupo responde judicialmente por organização criminosa e lavagem de dinheiro. A operação também ocorreu no Litoral gaúcho, nas praias de Xangri-lá, onde o bando tinha adquirido imóveis para lavar o dinheiro do narcotráfico. Em uma residência, localizada no bairro Saiqui, em Canela, foram recolhidas 74 gramas de cocaína.

O chefe do grupo tem 31 anos de idade e desde os 17 atua na venda de drogas. Ele montou uma rede de pequenos traficantes passando a dominar o comércio de cocaína em Canela. A Polícia descobriu que ele arregimentava “funcionários” por meio de uma rede social, onde publicava ofertas de emprego sem informar qual seria o tipo de trabalho a ser realizado. Em conversas privadas, a função era esclarecida.

 

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