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Memórias Afetivas
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Memórias Afetivas

Nestes tempos de pandemia, estamos buscando conforto nas mais variadas situações. A privação do contato físico, de um abraço, de um beijo, de um simples aperto de mãos é algo que nos castiga demais, especialmente a nós latinos, tão afeitos ao contato físico.
Foi assistindo a uma série no Netflix essa semana, que vi esse despertar de memórias afetivas muito forte. A série Cobra Kai retrata os dois principais personagens do clássico filme Karate Kid, nos dias atuais. Entretanto, ao contrário do filme, a ênfase é sobre o personagem rival de Daniel Larusso, Johnny Lawrence, que, além de perder a namorada e apanhar no filme original, acaba por sofrer as conseqüências destas experiências pelo resto de sua vida, até os dias atuais.
Mas o foco aqui não é contar sobre a série, que recomendo a vocês que assistam, mas sim de falar sobre os sentimentos que ela despertou em pessoas da minha geração, que nasceram no final dos anos 1970 e viam nos filmes, pequenas janelas para outros mundos completamente distantes de nossa vida pacata e, fundamentalmente sem internet, dos anos 1980.
Num dos meus grupos de amigos, passamos dias falando dos episódios, das músicas da série, que são clássicos de nossa infância e adolescência e, especialmente, da diferença de uma vida que era, em sua essência, muito mais simples e menos complicada que a dos dias atuais. Fico pensando que se para nós, adultos de meia idade, já é um saco ter de passar o dia ouvindo pessoas querendo nos moldar e enquadrar o dia todo, imagino como deva ser para as gerações mais antigas, que viviam tempos mais simples e de costumes muito mais arraigados que nós. Não estou aqui julgando se as coisas eram certas ou erradas no passado, elas eram diferentes e vivíamos achando que aquilo era o certo, por mais que hoje determinadas atitudes e comportamentos daquela época sejam absurdas aos olhos contemporâneos.
A mensagem que quero passar, para finalizar, é que devemos nestes dias de isolamento e privação de contatos, que em última análise nos trazem prazer e geram memórias, buscar conforto em coisas que nos façam bem e nos tragam para o presente prazer do passado. Faça uma comida que você gostava na casa dos seus pais, assista um filme que te marcou, uma série, uma novela, escute uma música ou um álbum, jogue vídeo-game! Busque coisas que te confortem, memórias afetivas do seu passado. O mundo pode ter nos tirado, momentaneamente, alguns prazeres, mas ninguém pode apagar nossas memórias!

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