O ano que está se encerrando mostrou a todos a qualidade, o propósito e o ritmo das ações da LDP Canela S.A. em relação ao verdadeiro tesouro que estes empreendedores estão devolvendo para Canela e o turismo do país, o Hotel Laje de Pedra.
Poucos meses após a compra do hotel desativado, a execução do projeto do novo Kempinski Laje de Pedra caminha a passos largos, obra que acontece com o requinte de estar “envelopada” por uma instalação artística.
A vitalidade da LDP também tem se manifestado nas iniciativas em prol dos menos favorecidos, instituições, escolas e do hospital de Canela.
Outra faceta de tamanho dinamismo é a ênfase ao resgate da memória do local, à valorização das características regionais e às manifestações culturais - pensando nisso, a LDP Canela já criou o Instituto Cultural Laje de Pedra e colocou em funcionamento o Mirante Laje de Pedra (foto ao lado).
É nessa parte revitalizada do Laje de Pedra, que une gastronomia, natureza, música, arte e encontros sociais que estão previstos muitos eventos para 2022.
Foto: Claiton Saul
A GALERIA DO LAJE JÁ HOSPEDA O MELHOR DA ARTE
A efervescência da programação da Galeria do Laje está recém começando. É grande o entusiasmo de Márcio Carvalho, sócio da LDP Canela e presidente do Instituto Cultural Laje de Pedra, que informou o que está programado já para este verão.
Na sala 1 da Galeria, segue a Exposição Alma Imortal. A partir de 8 de janeiro, é a sala 2 que abre para a vídeo instalação imersiva Laje Experience, que falará do passado, presente e futuro do Hotel Laje de Pedra.
Já a Exposição Terra Casta (foto ao lado), que conta com imagens da região capturadas por Claudio Edinger, Fernando Bueno, João Farkas e Betina Samaia estará na sala 4.
Com data de abertura a ser divulgada em breve, a Galeria do Laje vai também abrigar a Exposição Raízes, das artistas Inês Schertel, de São Francisco de Paula e Heloisa Crocco. É de Heloisa a concepção da imensa instalação Casulo, que atualmente reveste o prédio em reformas do Laje de Pedra.
Foto: Claiton Saul
MÚSICA À VISTA!
As apresentações da Orquestra Filarmônica Laje de Pedra no Anfiteatro do Mirante (fotos ao lado) são o casamento da boa música e da vista espetacular. A orquestra terá a sua agenda para 2022 divulgada em breve. Conversamos com Allan John Lino, responsável pela direção executiva e artística da OFLP, sobre esta que foi uma das primeiras iniciativas do Instituto Cultural Laje de Pedra
NE: Qual é a sua expectativa em relação à Orquestra Sinfônica Laje de Pedra?
Allan Lino: Temos a melhor das expectativas, ele já nasce com propósito e isto é o mais importante quando se forma um grupo de qualidade, como ela vem se estruturando. A orquestra tem um futuro brilhante, justamente por ter uma proposta sólida em vários aspectos, a exemplo da estrutura de ensaios que desde o primeiro dia foi maravilhosa, assim como a estrutura de palco para os músicos. São particularidades que antecedem ao concerto e é fundamental para a boa sequência, e isto é parte dos fatores que faz a diferença e cria boas expectativa para o futuro. Outro ponto que colabora para estas boas expectativas é a valorização e a emoção de quem está à frente do projeto. Quando nós, que realizamos as atividades executivas, temos o total respaldo para a execução de um grande projeto como a Filarmônica, isto nos tranquiliza para darmos o nosso melhor sempre.
NE: Como será a formação da orquestra (número de músicos, instrumentos, regente, etc)?
AL: A orquestra tem uma formação clássica: significa que ela tem condições de realizar repertórios do Barroco ao Clássico, e músicas populares de variados gêneros. Tem uma formação de número de músicos que podem ir até 33 no momento, porém em alguns concertos, dependendo do repertorio, não implica em ampliarmos este quadro ou até diminuirmos.
NE: A orquestra vai seguir uma rotina de ensaios? Desde quando eles estão acontecendo?
AL: A orquestra tem uma rotina de ensaios que antecedem aos concertos, eles estão ocorrendo deste 23 de outubro de 2021.
NE: O que esperar do repertório?
AL: Temos um repertorio que vai do erudito ao popular, passando por musicais e jazz, sempre visando o bom gosto musical do público.
NE: E os músicos, residem aqui na região?
AL: Temos músicos de diversas regiões, grande Porto Alegre, Vale dos Sinos, Serra Gaúcha, Região das Hortênsias. O bacana de uma orquestra é a possibilidade de integração entre variados músicos de inúmeras regiões, as grandes orquestras do mundo têm músicos de vários países e continentes, isto faz com que as pessoas aprendam outras culturas com os colegas vindos de outras localidades, afinal vivemos em um mundo globalizado.
NE: Essa nova orquestra é mais um desafio na sua carreira?
AL: É sempre um desafio, principalmente fazer com que tenha uma identidade própria, cada grupo que crio ou faço parte da criação, como é o caso da Filarmônica, procuro dar sempre uma identidade e uma característica própria, para que seja um diferencial. A mais de 20 anos venho trabalhando com criação, desenvolvimento e fomento no segmento, e quando surge algo novo sempre busco realizar de forma única.
NE: Já há uma programação de concertos prevista?
AL: Os concertos seguem uma rotina de repertorio, muitas das vezes até repetindo, visto que o público não é o mesmo, justamente para dar tempo de construir uma nova temática para os concertos seguintes.
A coordenação da Filarmônica Laje de Pedra está a cargo de Heitor Knorts e Júlio Cesar Wagner.
Fica a dica: ponham mais boa música em suas vidas, não percam as apresentações da OFLP, no Mirante Laje de Pedra que tem capacidade para 300 pessoas. Este programa é gratuito.
Fotos: Vanderlei Zambiasio
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