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MODELO NA FORMAÇÃO DE MÃO DE OBRA PRISIONAL
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MODELO NA FORMAÇÃO DE MÃO DE OBRA PRISIONAL

MODELO NA FORMAÇÃO DE MÃO DE OBRA PRISIONAL

PRESÍDIO DE CANELA

MODELO NA FORMAÇÃO de MÃO DE OBRA PRISIONAL

DIRETORA Cléria Diel mostra as obras do Canil Operacional
Foto: André Fernandes

O Presídio Estadual de Canela (Pecan) busca ser uma cadeia modelo para o trabalho prisional. É por meio de uma infraestrutura que possibilite atividades profissionalizantes, educacionais e de remissão de pena que a administração do Pecan busca concretizar o objetivo.


Uma revitalização iniciada há três meses está deixando a penitenciária com nova cara. O estabelecimento prisional passou por melhorias que incluem pintura da parte externa, limpeza e ajardinamento, entre outras. Os avanços foram custeados pelas prefeituras de Canela e Gramado e pelo Estado. Doações da iniciativa privada também foram somadas aos recursos públicos.
A mão de obra prisional passou a ser usada em ações de limpeza de áreas públicas. Um Termo de Adesão assinado em 2020, entre o Executivo canelense e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), permite que os apenados do sistema semiaberto do Pecan realizem a manutenção de espaços públicos, executando a limpeza urbana, capina, roçada, conserto de calçadas e pinturas.

Atualmente, oito detentos fazem parte da equipe da Secretaria de Obras. A edificação da Casa Vitória, local que acolhe mulheres vítimas de violência doméstica, contou com os serviços de presos. O Loteamento Celita, em Gramado, também foi limpo por detentos. O próximo local a receber reparos feitos por detentos do Pecan será a Câmara de Vereadores de Canela.

MODELO NA FORMAÇÃO de MÃO DE OBRA PRISIONAL

HORTA é mantida por detentos selecionados por critérios estabelecidos pela Susepe
Foto: André Fernandes

LIDA NA HORTA


Além dos trabalhos externos, a proposta de ressocialização da massa carcerária inclui a lida na horta e também aulas diárias do ensino fundamental. “Buscamos oferecer condições tanto ao condenado para que ele trabalhe e possa ter remissão de pena, quanto aos servidores para que tenham possibilidade de realizar funções”, comenta a diretora do Pecan, Cléria Luzia Marca Diel.


A Literatura vem sendo outro caminho disponibilizado para que os detentos possam abreviar o tempo de permanência atrás das grades. O projeto Remissão pela Leitura, iniciado em abril, já conta com oito participantes. “O que buscamos é aguçar no apenado o desejo de remir a sua pena e contribuir para num futuro próximo uma mudança de perfil junto à sociedade”, ressalta Cléria.


Por isso, os trabalhadores passam por rígido processo seletivo pelos servidores da área técnica do presídio. Têm autorização judicial e são escoltados pelos agentes penitenciários da Susepe, que fazem a vigilância deles durante o tempo de permanência no local.

“Acreditamos que, através do uso da mão de obra prisional, seja possível proporcionar a inclusão social dos apenados e sua qualificação laboral”, acrescentou a diretora. “É o resgate da dignidade do indivíduo que está preso, restabelecimento do convívio social e quem sabe profissionalizar a mão de obra prisional”, concluiu Cléria.

Para serem selecionados e terem direito de participar das ações que resultam em remissão de pena e qualificação para o mercado de trabalho, os apenados passam por processos de testes, além de terem perfil diferenciado da população carcerária e bom comportamento. Atualmente, a massa prisional é formada por 180 detentos reclusos no sistema fechado e 50 no semiaberto com uso de tornozeleira eletrônica.

 MODELO NA FORMAÇÃO de MÃO DE OBRA PRISIONAL

ANTIGO albergue abriga administrativo e grupo de pronto-atendimento da Polícia Penal
Foto: Divulgação


ALBERGUE AGORA É UMA BASE DA DELEGACIA PENITENCIÁRIA

Entre as melhorias realizadas no Pecan, está a transformação do antigo albergue onde ficavam recolhidos detentos do regime semiaberto na 7ª Delegacia Regional Prisional. “Era um espaço ocioso que ganhou uma roupagem nova e que agora terá condições de ser ocupado pelos servidores, que terão mais um lugar para exercer as suas atividades com qualidade e excelência”, afirma o subdelegado da 7ª Delegacia Penitenciária Regional da Susepe, Rômulo Santos. Reformado, o espaço também vai abrigar o Grupo de Intervenção Regional (GIR). A unidade vai atender a mais de 10 cidades.

CANIL OPERACIONAL
Também está em fase de implantação, um Canil Operacional. Oito cães farejadores serão alocados em um ambiente que será construído especialmente para eles. Os animais poderão ser utilizados em revistas em celas, possíveis contenções, eventuais extrações de presos e em outras demandas relacionadas a segurança penal.

MAIS SEGURANÇA
Uma rede de tubulação está sendo projetada possibilitando que o esgoto não fique mais a céu aberto nos limites do Pecan. O nível de segurança também será fortalecido a partir do reforço dos muros que cercam a cadeia, implantação de nova iluminação e ampliação do sistema de vigilância eletrônica. Também está nos planos da administração prisional a instalação de uma lavanderia.

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