O BURRO: HISTÓRIA E FOLCLORE
(consultando o “amansa burro”...)
“Pau pra toda obra”, como diz o ditado, o burro tem participação no mínimo interessante, na história da humanidade.
Para começo de conversa, quando falamos em “burro” devemos saber a quem nos referimos, pois a família é grande!
Pertencem à família dos Equidae: o jumento, asno ou jegue (Equus asinus Linnaeus, 1788); o burro (Equus asinus Linnaeus,1766) e a mula (Equus asinus Linnarus,1758).
Falando sobre expressões, que tratam do assunto, nada melhor que lançarmos mão de um “amansa-burro” para citar alguns comparativos e expressões populares.
Na obra “Linguajar Tropeiro”, dos amigos e historiadores Luiz Antônio Alves e Sérgio C. de Oliveira encontramos muitas expressões, ditos, usos e costumes...
Um causo:
“A mulher precisa de 7 bichos para ser feliz:
Um veado no cabeleireiro, um vison no guarda-roupas, um leão na cama, um jaguar na garagem, um cão de guarda para protegê-la, um canário para cantar para ela e um burro para pagar suas contas”.
Provérbios e ditados:
Burro velho, não pega trote (querer mudar os hábitos de alguém).
Se ferradura desse sorte, burro não levava carga (sobre o fato da ferradura simbolizar “sorte”).
Não se deve confiar em mula tropeira e nem em mulher faceira (serve de advertência).
Dar com os burros n’água (se dar mal).
Burro de carga (pessoa que trabalha demais).
Quando um burro fala, o outro murcha as orelhas.
Pela andadura da besta, se conhece quem monta (constatação).
E o burro, na poesia popular:
“Se eu soubesse de certeza
que tu me querias bem
me atirava nos teus braços
como burro no azevém”. (Cruz Alta/RS)
E, assim, uma infinidade de expressões (pensando, morreu um burro, cor de burro quando foge, sua mula manca!) envolvendo os muares, de que se vale o Folclore, para contar as coisas do interior do Rio Grande do Sul... a nossa terra!
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