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PAIXÃO QUE RODA
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PAIXÃO QUE RODA

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Um aficionado por veículos que há mais de 20 anos se dedica a garimpar, restaurar e guardar raridades automotivas, Tiago Parmegiani (foto abaixo) não é dono de uma grande coleção, mas, cada um da dúzia de modelos do seu acervo estampa tal estado de restauro e conservação que mereciam estar expostos ao público. Não é, no entanto, um propósito desse canelense. É a modéstia de Tiago, não egoísmo, que faz privar mais gente de ver seus belos guardados. Quem pode ver carros de Tiago e ouvi-lo falar sobre as suas histórias se contagia com esse astral do antigomobilismo.

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Quando, aos 18 anos, Parmegiani começou a dirigir um VW TL 1972, a prática que iniciaria, de não trocar, mas agregar novos carros, o fez já se preocupar em ter garagem grande. Hoje, em mais de um lugar, a coleção abriga, entre outras, jóias nacionais como Dodges Dart e Charger, Fords Landau e F100 e um Opala Luxo 4100cc “que eu sou o segundo dono, o primeiro também era canelense”, diz Tiago.

Dos Estados Unidos, ele tem grandes veículos como Mercury Cougar XR7, Ford F1000 e um Camaro Berlinetta 81, adquirido de um membro do Corpo Consular americano em Brasília, que conseguiu trazer o carro para o Brasil com isenção das proibitivas (para a época) taxas de importação. O homem só aceitou repassar esse carro, para Tiago, após sabatiná-lo rigorosamente e ter a certeza de que o canelense vai ter por ele o mesmo carinho e não vai vendê-lo.
Prazer compartilhado, reunir amigos donos de raridades é uma prática de muitos anos de Tiago Parmegiani. Ele é um dos fundadores do Veteran Car Club Hortênsias, que hoje congrega cerca de 50 sócios. Como todo clube, o Veteran promove encontros, promoções e muita confraternização. Nas viagens, muitas vezes vai também o grande motorhome, com identificação do VCCH, de um membro do clube, Flávio Wender. Os donos expõem orgulhosamente os seus sonhos de metal, em algum sábado ou domingo do mês, nos arredores da Catedral de Pedra e também em Gramado.
Já a Garagem dos Antigos é uma empresa criada por Tiago e sócios para a comercialização de carros antigos.

 

A HISTÓRIA DO CARRO, CONTADA EM CANELA

A pessoa certa no lugar certo, Tiago Parmegiani é assessor de marketing e comunicação do Museu do Automóvel de Canela desde o início de 2022. Conhecedor de causa, ele convida a todos, principalmente os que ainda não conhecem o local, a irem fazer essa viagem no tempo. Antes de percorrerem os salões onde 48 veículos retratam a indústria automobilística brasileira e mundial dos anos de 1920 e 30 a 1970 e 80 com raridades - que aqui não vamos dar spoiler -, o acesso gratuito ao lounge já permite passar momentos agradáveis. Você entra no clima só por estar ao lado do carrão de boas-vindas (hoje é um Cadillac), toma uma cerveja e vê as dicas de presentes de bom gosto, a maioria sobre a indústria automobilística vintage. Para canelenses e gramadenses, a grande dica para esse mês de junho é levar um quilo de alimento e ganhar a entrada. Mesmo quando não é mês de promoção, quem é daqui paga somente R$ 20,00, menos da metade do valor cheio.

 

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Da coleção de Tiago, seu primeiro carro, o VW TL 72 (com seus filhos) e o Camaro Berlinetta.
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Do acervo do Museu do Automóvel de Canela, um Modelo T montado no Brasil (primeiro plano) e uma interessante Kombi de 6 portas
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ICLP E OS 20 ANOS DE PERDAS & GANHOS

Na terça-feira, dia 30 de maio, o Instituto Cultural Laje de Pedra organizou em Porto Alegre, no Farol Santander, um jantar em comemoração ao lançamento da edição de 20 do best seller Perdas e Ganhos, da escritora Lya Luft, que nos deixou em 2021.

O encontro, que contou com um bate-papo sobre a autora com a jornalista Tânia Carvalho e o escritor Fabrício Carpinejar, com mediação do jornalista Roger Lerina (os três na foto à extrema direita), ocorreu após o debate sobre a obra, promovido pela Biblioteca Pública do Estado. O cardápio da noite foi inspirado em uma seleção dos pratos prediletos da autora gaúcha e 100 pessoas, entre familiares, amigos e leitores, participaram. Perdas & Ganhos ficou 113 semanas consecutivas no topo da lista dos mais vendidos da Revista Veja. Com quase 1 milhão de exemplares comercializados, o livro foi traduzido para 13 países.

Segundo o gestor cultural do ICLP, André Venzon, “celebrar as iniciativas culturais da nossa terra é um dos pilares do Instituto, que mantém exposições permanentes em sua sede, em Canela, e reverencia a arte contemporânea em todas as suas manifestações”.

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