PREFEITO E VICE QUEM PODERÃO SER OS CANDIDATOS?
Faltando pouco menos de um ano para as eleições municipais, as candidaturas majoritárias estão indefinidas. Neste cenário, dirigentes partidários estão engajados nas costuras para aglutinar o maior número de legendas visando o pleito de 6 de outubro de 2024. Nos bastidores da política canelense, lideranças buscam consolidar alianças e atrair nomes para compor chapas. Há vários postulantes ao cargo mais importante da administração municipal, mas alguns nomes estão despontando para estarem nas urnas eletrônicas. A situação, liderada pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), extra-oficialmente tem os nomes dos secretários de Obras, Serviços Urbanos e Agricultura, Marcelo Savi, 42 anos, e do da Fazenda e Desenvolvimento Econômico, Luciano Melo, 45. Ambos são vereadores eleitos, mas licenciados para atuarem no primeiro escalão do Executivo. Savi fez história no último pleito ao receber 1.348 confirmações nas urnas eletrônicas, tornado-se o vereador mais votado da história de Canela. Foi a segunda vez que ele disputou e conquistou mandato titular na vereança. Savi esteve em vias de deixar o MDB e ingressar no Progressistas, principal adversário político do MDB. O Nova Época não conseguiu contato com Marcelo Savi. Dos 11 eleitos no colegiado municipal, Melo foi o nono candidato mais lembrado pelos eleitores, com 567 votos. Em sua segunda eleição para vereador, novamente foi eleito. Atualmente, Melo vem sendo cortejado para ingressar no Republicanos, PSD e Partido Liberal (PL). “Eu tenho a intenção de ter a oportunidade de concorrer a prefeito, mas estou focado no trabalho. Tenho algumas metas para cumprir até março e o tempo é muito curto”, ressalta Melo.
Especula-se que o interventor administrativo do Hospital de Caridade, Leandro Gralha, 43 anos, também poderá ter seu nome lançado na convenção que decidirá o representante do MDB na corrida eleitoral. Ele foi reeleito vereador em 2020, com 560 votos. A reportagem não conseguiu contato com Gralha. A direção do MDB já anunciou que irá ser cabeça de chapa, podendo abrir a vice para outra legenda. “Vamos conversar com todos os partidos. Estamos abertos a negociações. Não fechamos a porta para ninguém, só que a cabeça será nossa. Sempre tentamos coligar, por isso, provavelmente o vice será de outro partido”, conta o presidente do MDB local, Ademar Savi, 65 anos. “A nossa convenção é quem irá decidir quem será o nosso candidato. São 45 titulares no nosso diretório. Essa decisão ocorrerá somente no ano que vem, próximo das eleições”, acrescenta. Os dirigentes emedebistas já dialogaram até mesmo com adversários históricos, como PDT e Progressistas, buscando formar uma coligação inusitada para 2024, mas até agora não tiveram êxito.
Para concorrer como candidato a vice-prefeito, o atual secretário de Meio Ambiente, Alfredo Schaffer, está em destaque. Filiado ao PSDB, ele está próximo de definir seu futuro partidário, podendo ingressar no PL ou no Novo. Schaffer, em sua primeira disputa na vereança, foi eleito em 2020, com 637 votos, sendo o quinto mais votado. Ele chegou a presidir a Câmara, em 2022, antes de assumir a Secretaria de Meio Ambiente.
Marcelo Savi (MDB)
Leandro Gralha (MDB)
Luciano Melo (MDB)
PROGRESSISTAS APOSTA EM NOVIDADE NA POLÍTICA
Até pouco tempo, a oposição estava unida e tinha estabelecido como critério para a definição de quem irá concorrer uma pesquisa popular. Os melhores avaliados seriam escolhidos para concorrer para prefeito e vice não importando de qual agremiação partidária eles pertencem, mas um desacerto resultou na saída do Progressistas desse grupo, abrindo a possibilidade de uma terceira via para o ano que vem. Neste sentido, o PP poderá apresentar uma candidatura pura ou indicar o cabeça de chapa. Até o momento, a legenda está apostando em uma novidade no cenário político, o atual diretor de Cultura do governo municipal, Moisés de Souza, 44 anos, como potencial representante do PP para o próximo pleito. “O fato de a ideia da candidatura nascer de um movimento coletivo foi um dos fatores que me motivou a aceitar o desafio”, resume Moisés. “Procuramos uma pessoa com formação técnica e superior, idônea e com experiência no funcionalismo público. É um bom nome (Moisés) para concorrer a prefeito, vice ou vereador. Já foi secretário de Turismo e tem um bom currículo para apresentar”, comenta o presidente do PP, Renato Bauermann, 73 anos. “Não queremos mais ser coadjuvantes. Queremos ser protagonistas na próxima eleição e não passar pelo o que passamos na última eleição”, afirma Bauermann. No pleito passado, a legenda não lançou candidato na majoritária e com mais de mil filiados não conquistou cadeira no parlamento municipal.
Moisés de Souza (Progressistas)
GILBERTO E TOLÃO DEVERÃO FAZER A DOBRADINHA PELO PDT E PSDB
Após a saída do Progressistas da coalizão partidária de oposição, PDT e PSDB seguem aliados e projetando as eleições do ano que vem, juntamente com o Podemos. “Seguimos no projeto. A coligação é essa, mas outros partidos podem entrar se quiserem”, afirma o presidente do PDT, vereador Jerônimo Rolim, 41 anos. Os trabalhistas deverão indicar o ex-secretário de Educação, Gilberto Tegner, o Tolão, 58 anos, e a ex-presidente do Legislativo canelense, Noeli Stopassola, 65 anos, para a pesquisa que irá definir quais nomes irão representar a coligação.
O presidente do PSDB, vereador Felipe Caputo, 37 anos, destaca que a legenda deseja o ex-vice-prefeito, Gilberto Cezar para candidato a prefeito. “O nome do partido é o do Gilberto”, afirma. Caputo ressalta que os tucanos seguem dialogando com outras agremiações para ampliar o bloco de oposição. “Até agora, nada está fechado”, resume. Mesmo o critério estabelecido pelas legendas, os melhores colocados em uma pesquisa para indicar os candidatos da oposição, a tendência é de que Gilberto Cezar, 37 anos, e Gilberto Tegner, formem a dobradinha que possivelmente irá enfrentar PP e MDB na urnas. “Vejo com bons olhos. A cidade é maior do que nós. Canela é mais importante do que qualquer vaidade pessoal”, frisa Tegner. A reportagem não conseguiu contato com Gilberto Cezar.
Gilberto Cezar (PSDB)
Gilberto Tegner (PDT)
Noeli Stopassola (PDT)
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