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QUANDO DIGO QUE AMO
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QUANDO DIGO QUE AMO

 

Dizer eu te amo nunca foi difícil pra mim. Eu aprendi a dizer à medida que sentia falta de ouvir. Sempre achei mais fácil sair na frente e mostrar o meu amor do que ficar fazendo jogos e tentar desvendar os sentimentos da alma. E, quando falo de amor, estou falando de todos os tipos de amor.


O amor da minha filha - e o amor pela minha filha - me ensinou muito. Para ela e por ela, abro o meu coração todos os dias. Dizemos uma para outra te amo de diversos jeitos. Entre eles, o amor que diz não, que xinga e coloca a razão antes da emoção, o amor que ajusta e que puxa a orelha, porque dizer não, e fazer entender o outro lado, também é amar.


O amor de família me foi ensinado pelo meu pai, que me deu o seu nome, o seu sobrenome e me deu a garantia que eu teria proteção, carinho e valores. E, receber os ensinamentos de valores, amizade e respeito pela vida, pelas raízes e pelo amor já é uma baita herança.


O amor de homem, de marido, de namorado, de amigo também já me encontrou por aí, nas esquinas da vida. E, tenho certeza que está por perto apenas me espreitando, e, um dia vai me encontrar.


E, o amor de amigo tem um lugar especial na minha vida.


Por que? Porque minha estrutura de família nunca foi normal, minha vida amorosa nunca foi uma Brastemp. Então, o amor de amigo é um amor que preenche a minha vida. Eu sou aquela que convida, que aceita, que visita, que viaja e que faz acontecer na amizade. Sou aquela que fica triste se não me respondem a mensagem, se fazem um churrasco e não me convidam e que sente um ciúme absurdo das pessoas que ama.


Sou daquelas que está sempre disponível, que gosta de fazer jantas, de convidar para sair e que fica elétrica nos finais de semana. Sou assim, não tem jeito. Vivo das amizades, sinto falta das pessoas e queria às vezes me transformar em mil para poder estar com todas as pessoas que amo.


Eu achei um jeito de ter uma família em cada lugar que chego, e, graças a Deus, tenho tido êxito. Sou perfeita? Longe disto. Tem gente que não gosta da minha insistência, tem ainda os que se incomodam com os meus convites muito seguidos e aqueles que simplesmente não respondem minhas mensagens. Eu sei, respeito cada uma destas formas, mas eu não aceito. Não mesmo. Quero um sim a cada convite, quero resposta a cada mensagem, quero risadas a cada piada. Sou instante e sou inteira. E, quero todos ao meu lado, sempre.


Choro quando não está de acordo com o que espero, grito quando quero ser ouvida e puxo para mim quando a briga é boa e a causa vale a pena.


Sou dessas.


Digo que amo, pego pela mão, explico, mando flores, me declaro e, quando for preciso, desmonto tudo isso para mostrar quando as coisas estão fora do lugar.


Se eu estiver fazendo isso, brigando por ciúme, por falta de resposta ou por ausência, é porque eu amo, porque me importo, porque quero por perto.


Se eu não estiver fazendo isso, aí sim fique preocupado!!

 

 

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