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ROTINA
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ROTINA

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Hoje me levantei mais cedo do que o horário habitual. Lá pelas três da manhã acordei e não consegui mais dormir. Tentei chamar de volta o bom sono da madrugada, mas todos os meus pensamentos me traziam para a realidade, não para o sonho bom dos sonos tranquilos. Rolo para cá, rolo para lá, destapo os pés, ouço a tranquila respiração da minha mulher ao lado em um profundo descanso, tento mais e mais desligar a chave geral das coisas que rodam na minha cabeça, mas nada.

Antes das cinco, desisto da cama. Levanto meio tonto e sigo no breu do quarto até o banheiro. Dali vou a cozinha e preparo o meu chimarrão, com o capricho de sempre e já ouço e sinto a gata da casa se enroscar nas minhas pernas, dando bom dia e pedindo comida. Chimarrão pronto, subo para o escritório e abro a janela porque a gata exige isso, já que seu banheiro preferido é uma floreira externa que ela tem acesso pela janela. Ali, ao invés de flores, coloquei muita areia para ela exercitar seu ritual de liberar e enterrar seus dejetos.
Janela aberta, sem vento e com temperatura agradável, ouço o primeiro som da madrugada emitido por um sabiá. Tímido ainda, mas já marcando que a primavera e a época de acasalamento não tardam. Noite passada foi de temporal por aqui, e soube que no bairro Saiquí teve estragos com árvores bloqueando a estrada que segue para o Salto e destelhamento em casas e do pavilhão de esportes. Passa um caminhão na rua de baixo, batendo a caixa quando passa nos desníveis do pavimento, fazendo um barulho urbano que quebra o silêncio profundo da hora. Um grito isolado de uma corucaca vibra na noite ainda preta mostrando que, além do chimarrão, da gata e do sabiá, tem mais alguém acordado fazendo companhia.

Resolvo, ao invés de ver as notícias nos sites da internet, escrever sobre minha rotina e os projetos que ando fazendo e outros que aguardam a hora certa. O mais quente e recente destes projetos é o de viabilizar a impressão de um novo livro que conta a história do ano que passei em São José dos Ausentes escrevendo sobre a região do Monte Negro, lugar mais alto e frio do Rio Grande do Sul. Já conto com alguns parceiros para isso e sigo naquela tarefa honrosa de conseguir novos apoiadores. O livro está diagramado, revisado e ricamente ilustrado contando como a paisagem dos nossos campos de altitude muda através da passagem das quatro estações, bastando ser impresso. Tudo exibido através de crônicas curtas de fácil leitura e com imagens inéditas e originais. Fauna, flora, geografia, turismo, a vida diária nas fazendas serranas e muito mais desfilam nas duzentas e vinte páginas deste livro.

Se você se interessa em ser um parceiro neste projeto, entre em contato comigo pelo whatsapp 54 9 99985488 e coloque seu nome ou de sua empresa em suas páginas. Antes do final do ano este livro inédito e instigante vai estar à disposição para todos os interessados neste tema vibrante que é a natureza e suas manifestações.

 

PICO do Monte negro - O topo do Rio Grande (foto do livro)

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