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TEMPOS DE RESGUARDO
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TEMPOS DE RESGUARDO

TEMPOS DE RESGUARDO

(Tomando os cuidados...)

- Está pra nascer!!! – Ou, já nasceu!!!
E, aí, uma série de cuidados que recomenda o Folclore nessas horas. Sentenças do tipo “não pode”, “faz mal”, “é perigoso”, etc, são as mais ouvidas e seguidas nessas horas...
Inspirado em um texto do livro Raízes de Ipê.
Vamos relembrar algumas...

Antes do parto:


- A mulher grávida não pode passar vontade de comer algo (fruta, etc). Se não comer, a criança pode sair com cara de (a fruta do desejo!);
- A grávida não pode ver cenas de horror, terror, mortes, etc, pois causa problemas e traumas na mãe e na criança;
- Não pode levar sustos, pois podem perder o bebê;
- Não sabiam o sexo da criança. Perto de dar à luz, era esperado o bebê, geralmente, para a “virada da minguante”;
- Um sinal: barriga redonda, menina; barriga pontuda, menino.


Depois do parto:


- Recém-nascidas, depois do tapa na bunda (pra chorar e abrir os pulmões!) as crianças recebiam uma colherinha de café preto, para limpar os intestinos;
- O principal: a “quarentena” e canja de galinha crioula;
- Por um bom tempo, não deveriam tomar banho (lavar a cabeça – por 40 dias – nem pensar!);
- Não podiam comer coisas ácidas, carne de porco, saladas com vinagre e outros cuidados;
- As crianças, por um bom tempo, eram “enfaixadas”, pois se não, acreditava-se, ficariam com os bracinhos e pernas tortas. E o cuidado maior com a “moleira”;
- Para a dor de barriga, muito comum o chá de funcho e a manjerona. E numa gripe? Compressas de mel (ou sebo de ovelha) bem quentinha, sobre o peito da criança. E para as assaduras, maisena ou banha virgem;
- Mãe e criança, por um bom tempo, ficavam em um quarto escuro, que ia sendo “clareado” aos poucos. As roupas do recém-nascido depois de lavadas, não podiam secar ao sol nem pegar sereno, para evitar “ar no umbigo” da criança;
- Sem “Danoninho”, comiam apenas mingau de leite e milho. E cresciam fortes de dar inveja às crianças de hoje...

E assim por diante, uma infinidade de cuidados que continuavam com o batizado, com as “papinhas e sopinhas”, com os primeiros passos, etc.
Tudo no mais rígido cuidado como bem recomenda o Folclore de muitos povos, tal qual reza o Folclore do Rio Grande do Sul... a nossa terra!

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