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UMA CANELENSE EM DEFESA DA SEGURANÇA ALIMENTAR DOS BRASILEIROS
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UMA CANELENSE EM DEFESA DA SEGURANÇA ALIMENTAR DOS BRASILEIROS

UMA CANELENSE EM DEFESA DA SEGURANÇA ALIMENTAR DOS BRASILEIROS

Data em que se homenageia os profissionais empenhados em melhorar a qualidade de vida através da alimentação saudável, o recente 31 de agosto, Dia do Nutricionista, teve sabor especial (perdoem o trocadilho) para Maria de Fátima Gil. Essa canelense, que fez sua vida profissional longe daqui, recebeu o título de professora emérita da Universidade Federal de Goiás.

Em 1978, um contrato com a UFG fez Maria de Fátima, filha do conhecido “Seu” Jacques dentista, trocar o Sul pelo Centro-oeste do Brasil. Ao sair de seus redutos, a jovem nutricionista recém-formada na Unisinos já tinha consciência que, além do Rio Grande, havia um vasto país com deficiências na saúde pública, na questão do aleitamento materno e com carências nutricionais na população.

Começava ali uma trajetória de mais de quatro décadas de contribuições para a melhora desse quadro. Seu currículo passou a acumular tópicos que vão, de professora que compôs o grupo fundador do primeiro Curso de Nutrição da região Centro-oeste (na Federal de Goiás) a membro de comissões junto ao Ministério da Saúde, como a de incentivo ao aleitamento materno e a de controle da adição de iodo ao sal.

Sempre se aperfeiçoando, em diferentes instituições Maria de Fátima buscou Especializações, como em Nutrição Materno-Infantil na UFRJ, em Saúde Pública na Fiocruz e Nutrição Humana na UNB (nesta última, com esse mesmo tema, também fez um Mestrado).

Uma filha de Canela com protagonismo em momentos importantes do cenário da nutrição nacional, Fátima foi presidente da Associação Brasileira de Nutrição, participou ativamente na Conferência de Saúde que concebeu o nosso SUS e na criação dos Conselhos de Segurança Alimentar. Batalhou pela inclusão do direito à alimentação na Constituição e por uma legislação consistente para o tema da alimentação. Outra tônica na vida dela foi a qualidade no ensino da Nutrição. Neste aspecto, deixa um legado de comprometimento.

Aposentada, talvez agora Fátima possa vir mais à Canela que sempre amou.

 


MARIA DE FÁTIMA recebendo a láurea da reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima


NA FOTO do passado, Maria de Fátima com a família no casarão da rua João Pessoa. “Seu” Jacques, Dona Waslinda e Daltro (com as mãos nos ombros do pai) já faleceram. Os outros dois irmãos são Paulo e Genésio
Foto: Os Canelistas vol 2

 

LITERATURA QUE BROTOU DAS ANDANÇAS NA VIDA

Hoje são frequentes os exemplos de pessoas que, ao atingirem a aposentadoria, têm o tempo necessário para se aprimorarem na execução de seus hobbies. Revelam-se, então, bons pintores, escultores, marceneiros, fotógrafos, escritores, dentre outros. Clayton Raymundo Oppitz, engenheiro agrônomo canelense, foi trocando, em anos e anos de viagens - “por onde houvesse uma fronteira agrícola aberta, eu ia”, ele diz – seu conhecimento de terra e plantação por vivências com a gente tão variada desse Brasilzão.

Lançando agora a ficção Limpo até sujar, Clayton se mostra um escritor amadurecido e finalmente aprovado pela autocrítica. “Sempre fui um leitor afoito, um acumulador de livros. A leitura me serviu para, no início, saber redigir com qualidade os projetos técnicos que implantava nas propriedades”. Escreveu então a obra Mudando comportamentos no trabalho, sobre o programa 5 S de gestão de qualidade, que foi muito bem aceita e prestigiada.

Seguindo a trajetória, segundo Claytão: “Depois comecei a rabiscar outras coisas, fui guardando. Tem que se ter bagagem de vida para escrever sobre gente. Homenageei meus pais, Osmildo e Nair, pouco antes de falecerem, com o livro Um longo caminho, uma espécie de biografia deles sob a minha ótica. E agora, aproveitando a pandemia, aprontei finalmente a obra Limpo até sujar”.

À venda no Filigram de Gramado e na Amazon, Limpo até sujar (Autografia, 143p) é, para o autor, uma história extensa que foi enxugada. Para isso contribuíram a observação, desde 2016, da técnica de outros autores, a expertise de Patrícia Viale e a valiosíssima participação em oficina de escrita criativa com Bel Porazza. “Eu tinha que deixar mais leve um tema pesado...”, diz, “...o protagonista circula por todas as esferas de relacionamento. Mas é, enfim, um romance que trata das consequências de nossas escolhas na vida”.



Ainda nos rascunhos, Clayton promete uma obra sobre a história da colonização alemã.

 

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